sábado, junho 28, 2008

Foi...

Um dia na minha vida, por força do acaso, eu escolhi ser biólogo.
Não por acaso, dois dias depois desse fatídico momento de decisão, descobri a verdade: eu queria ser jornalista.

Porque ser jornalista?
Porque trocar as briófitas, os microorganismos e toda a gama de espécies de seres vivos, por textos, manchetes, leads e pirâmides invertidas?

Não sei responder as perguntas acima, talvez a melhor definição esteja em poucas letras: paixão. Um sentimento ligado a um desejo imenso de ser aquilo que um dia, sabe Deus porque, você foi predestinado. É dom. Difícil fugir assim...

Passados cinco anos desse primeiro momento onde as opções ficaram claras e a paixão veio a tona, hoje se encerrou uma primeira etapa, que saliente-se, é a primeira de uma infinidade que vem a seguir.

Foi o fim do primeiro semestre de jornalismo, o que parecia tão distante, já tem trilhado uma parte, que, para você que lê, pode parecer pouco, mas para mim, é grande, imenso, imensurável...

quinta-feira, junho 05, 2008

10 razões para eu ser chato...

10) Eu odeio gente que quer chamar atenção.

9) Me irrita porfundamente gente gritando ao meu lado

8) Velhos me estressam

7) Eu não tenho paciência

6) Odeio mortalmente quem conta histórias muito longas

5) Gente que fala coisa sem saber: MORRAM

4) Carência me dá raiva!

3) Textos longos, frases copiadas, imitações, explicações SÃO INSUPORTÁVEIS

2) Eu tenho ciúmes

1) A melhor de todas: apesar de odiar tudo isso, volta e meia eu faço!

OU SEJA

EU SOU INSUPORTÁVEL TAMBÉM!

domingo, junho 01, 2008

O Patrão voltou!

Sim ele voltou, na verdade ele não voltou porque nunca saiu. Silvio Santos re-estreou seu programa, que aliás leva seu nome, neste domingo. A fórmula é a mesma, as brincadeiras e atrações muito parecidas com as de alguns anos atrás, mas mesmo assim o “patrão” ainda fascina. Que encanto tem esse homem que não passa de um empresário bem sucedido, que vende carnês de um Baú da Felicidade?

Lembro de, quando tinha uns sete ou oito anos, ver minha tia trocar o carnê no final do ano por mercadorias e produtos na loja do Baú. “É bom porque a gente não perde dinheiro, se tu não fores sorteada, troca tudo por uma batedeira”, dizia ela. E assim como ela, milhares de pessoas no Brasil todo, confiavam, e continuam confiando, nas prestações do Silvio Santos, e ele, vendendo cada vez mais. Sem falar na Tele Sena, um título de capitalização que, de hora em hora, o SBT informa os números sorteados.

Que apelo popular é esse? De onde vem o sucesso de um ex-camelô que resolveu arriscar ser apresentador de televisão? Talvez esse seja seu grande diferencial. Silvio se iguala ao seu público quando assume sua origem, da mesma forma, quando trás a esses o sonho de ter, apenas rodando um pião, uma casa própria. Ou quem sabe, um baú de felicidades, tenha o que tiver dentro.

Silvio ganha vendendo sonhos, não engana, é um processo muito claro: compre o baú, venha para a TV e ganhe prêmios. Se você não ganhar, troque por produtos a seu gosto. Se mesmo assim você não ganhar, ainda pode ter a chance de concorrer a uma casa. Ou seja, qual pessoa cansada de ser engana nesse país, não compraria um sonho desses?

Por motivos como esses, além de muitos outros, que eu amo o Silvio, que o considero o rei da televisão. Contrariando todas as expectativas, um sujeito muito sem graça, com frases repetidas a pelo menos 40 anos da mesma maneira, não cansa. Diferentemente de seu amigo e colega de domingo, que a pouco comemorou 1000 programas, esse sim já cansou, desde que comemorou o centésimo show.